Introdução
A segunda viagem de Paulo e seus amigos foi extremamente preciosa. Nesta terceira etapa, registrada em Atos 18.1-22, temos a chegada a Corinto e a implantação da Igreja nesta importante cidade.
A Cidade
Corinto era uma cidade cosmopolita. Gente de diversas partes do mundo, que falavam os mais diferentes idiomas, passavam por seus portos. Abrigava um tempo pagão, onde cultos luxuriosos e promíscuos eram praticados.
18 meses de ministério na capital da Acaia
Não se sabe o que levou Paulo a sair de Atenas, mas o fato é que ele chega a Corinto num tempo que parece ter sido determinado por Deus.
Áquila e a esposa Priscila estavam em Roma. São expulsos de lá, provavelmente no ano 49, e vão para Corinto. Poucos meses depois chega Paulo. Por terem a mesma profissão, fica hospedado com eles. Certamente se conhecem na sinagoga, onde Paulo logo foi, com seu costume, para compartilhar o Evangelho. Para grata surpresa, o casal já era cristão.
Algum tempo depois Sila e Timóteo se juntam a Paulo, trazendo doações para o sustento de Paulo. Isto possibilitou que ele dedicasse tempo integral na pregação e ensino.
Judeus e prosélitos da sinagoga abraçam o evangelho, inclusive o presidente da mesma, Crispo, com toda a família. Todavia, muitos judeus rejeitam de tal forma que Paulo toma a decisão de não mais se dirigir a eles. Um gentio, Tício Justos, cuja casa era ao lado da sinagoga (talvez fosse o mantenedor desta) também abraça a fé, e ali em sua casa é plantada uma igreja.
Esta situação causou medo em Paulo. Talvez ele tenha pensado e até orado para sair dali. Provavelmente já fora informado de que seria levado à autoridades. O fato é que Deus lhe aparece a noite e diz que não se amedrontasse pois tinha muitos escolhidos em Corinto que precisavam ouvir o evangelho. Paulo fica por 18 meses.
Os judeus levam Paulo para ser acusado diante do procônsul Gálio. Este era recém nomeado como governante. Gálio não dá a mínima para as acusações a ponto de nem sequer ouvir a defesa de Paulo.
Provavelmente, o substituto de Crispo, Sóstenes é o porta-voz das acusações. Uma vez que Gálio os expulsa do tribunal, é provável que tenham resistido a isto. Assim, ou os gregos ou soldados espancam Sóstenes.
Finalmente, Paulo decide voltar a Antioquia da Síria, sua igreja local. Para isto segue com Áquila e Priscila até Éfeso. Paulo fez um voto. Quem sabe o de pedir a proteção de Deus quando se viu ameaçado e pensou em sai de Corinto. Tendo sido abençoado pelo Senhor, precisava pagar seu voto. Por isso, era necessário que estivesse em Jerusalém para a páscoa de 52.
Tendo passado por Jerusalém, finalmente segue para Antioquia e ali permanece até partir de novo para a terceira viagem missionária.
Aplicações
Olhando sob uma perspectiva evangelística, não apenas esta, mas todas as viagens de Paulo nos ensinam que, se por um lado Deus já elegeu os salvos, por outro ele incube aos que já professam a fé a tarefa de anunciar o Evangelho. Por isso, é uma heresia e rebeldia não empreender todos os esforços pessoais e comunitários para que as Boas Novas de salvação chegue aos perdidos.
E esta tarefa não diz respeito apenas a missionários enviados a terras distantes. Diz respeito a mi e a você, que somos comissionados e responsáveis em proclamar aos nossos vizinhos, amigos ou a qualquer um que esteja ao alcance de nossa voz.
Também nos ensina que ganhar dinheiro não é uma opção para enriquecimento pessoal, mas para contribuir com o avanço da Igreja.
Que Deus nos ajude a cumprir cabalmente o nosso ministério. “Ai de mim, se não anunciar o Evangelho!” - 1Co 9.16.
A Cidade
Corinto era uma cidade cosmopolita. Gente de diversas partes do mundo, que falavam os mais diferentes idiomas, passavam por seus portos. Abrigava um tempo pagão, onde cultos luxuriosos e promíscuos eram praticados.
18 meses de ministério na capital da Acaia
Não se sabe o que levou Paulo a sair de Atenas, mas o fato é que ele chega a Corinto num tempo que parece ter sido determinado por Deus.
Áquila e a esposa Priscila estavam em Roma. São expulsos de lá, provavelmente no ano 49, e vão para Corinto. Poucos meses depois chega Paulo. Por terem a mesma profissão, fica hospedado com eles. Certamente se conhecem na sinagoga, onde Paulo logo foi, com seu costume, para compartilhar o Evangelho. Para grata surpresa, o casal já era cristão.
Algum tempo depois Sila e Timóteo se juntam a Paulo, trazendo doações para o sustento de Paulo. Isto possibilitou que ele dedicasse tempo integral na pregação e ensino.
Judeus e prosélitos da sinagoga abraçam o evangelho, inclusive o presidente da mesma, Crispo, com toda a família. Todavia, muitos judeus rejeitam de tal forma que Paulo toma a decisão de não mais se dirigir a eles. Um gentio, Tício Justos, cuja casa era ao lado da sinagoga (talvez fosse o mantenedor desta) também abraça a fé, e ali em sua casa é plantada uma igreja.
Esta situação causou medo em Paulo. Talvez ele tenha pensado e até orado para sair dali. Provavelmente já fora informado de que seria levado à autoridades. O fato é que Deus lhe aparece a noite e diz que não se amedrontasse pois tinha muitos escolhidos em Corinto que precisavam ouvir o evangelho. Paulo fica por 18 meses.
Os judeus levam Paulo para ser acusado diante do procônsul Gálio. Este era recém nomeado como governante. Gálio não dá a mínima para as acusações a ponto de nem sequer ouvir a defesa de Paulo.
Provavelmente, o substituto de Crispo, Sóstenes é o porta-voz das acusações. Uma vez que Gálio os expulsa do tribunal, é provável que tenham resistido a isto. Assim, ou os gregos ou soldados espancam Sóstenes.
Finalmente, Paulo decide voltar a Antioquia da Síria, sua igreja local. Para isto segue com Áquila e Priscila até Éfeso. Paulo fez um voto. Quem sabe o de pedir a proteção de Deus quando se viu ameaçado e pensou em sai de Corinto. Tendo sido abençoado pelo Senhor, precisava pagar seu voto. Por isso, era necessário que estivesse em Jerusalém para a páscoa de 52.
Tendo passado por Jerusalém, finalmente segue para Antioquia e ali permanece até partir de novo para a terceira viagem missionária.
Aplicações
- Aplicar todos os nossos recursos, bens e talentos a obra de evangelização e missões. Tanto Paulo, como Áquila e Priscila usaram suas profissões como “desculpa” para pregar o evangelho.
- Trabalhar para ser bênção aos necessitados – Ef 4.28. Não apenas necessitados fisicamente, mas, e principalmente, espirituais. Financiar missões.
- Sustento pastoral ““aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho” (1Co 9.14; comparar com Mt 10.10; Lc 10.7; 1Tm 5.18).
- Deus salva os escolhidos através da pregação de seus missionários (v. 10).
Olhando sob uma perspectiva evangelística, não apenas esta, mas todas as viagens de Paulo nos ensinam que, se por um lado Deus já elegeu os salvos, por outro ele incube aos que já professam a fé a tarefa de anunciar o Evangelho. Por isso, é uma heresia e rebeldia não empreender todos os esforços pessoais e comunitários para que as Boas Novas de salvação chegue aos perdidos.
E esta tarefa não diz respeito apenas a missionários enviados a terras distantes. Diz respeito a mi e a você, que somos comissionados e responsáveis em proclamar aos nossos vizinhos, amigos ou a qualquer um que esteja ao alcance de nossa voz.
Também nos ensina que ganhar dinheiro não é uma opção para enriquecimento pessoal, mas para contribuir com o avanço da Igreja.
Que Deus nos ajude a cumprir cabalmente o nosso ministério. “Ai de mim, se não anunciar o Evangelho!” - 1Co 9.16.
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