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Primeiro artigo do Credo: Deus, o Pai
Texto Bíblico:
Jo 1.12,13 (NVI) - Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus.
Objetivo: Analisar e compreender cada uma das seções do Credo dos Apóstolos.
1- Credo Apostólico
“O Credo dos Apóstolos foi assim chamado não por ter sido escrito pelos apóstolos, mas por conter a doutrina apostólica, baseada no Antigo e Novo Testamento”[1].
A importância deste Credo dos Apóstolos é que ele transmite o coração da mensagem evangélica e sintetiza perfeitamente o que é uma Igreja Cristã. Frases curtas e diretas que qualquer fiel, não importa a raça ou época ou local em que vive, deve professar.
A seguir, o texto do Credo Apostólico conforme sugerido por Franklin Ferreira.
Creio em Deus, o Pai Todo-poderoso, Criador do Céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos Céus; está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo; a Santa Igreja Católica; a comunhão dos santos; a remissão dos pecados; a ressurreição do corpo; a vida eterna. Amém.
1- Preambulo
“Eu creio” – é uma resposta pessoal e pública à pergunta: em que você crê? Assim, o Credo não foi concebido para ser uma mera repetição, mas para levar a pessoa a responder em que ela crê. “A ideia aqui é que somente podemos recitar o texto se confiramos no que o texto está ensinando a nós. Doutra forma, ‘Credo’ não faz sentido”[2].
“Em Deus” – aqui se refere à Trindade. Primeiramente, o Deus dos cristãos é diferente de todos os outros. É ao mesmo tempo um só Deus, mas em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Franklin Ferreira pergunta o que quer dizer o creio em Deus que principia o Credo Apostólico. E ele mesmo responde: “Que o nome do Deus que se revela nas Escrituras é o Pai, o Filho e o Espírito Santo — e que somente a ele adoramos e nele confiamos. Esse é o nome do nosso Deus”. ...Deus é um ser uno e trino, infinito e pessoal. É isso que as duas primeiras palavras do Credo querem ensinar para nós: Creio em Deus”[3].
2- Primeiro artigo
“O Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra”.
A perspectiva trinitária do Credo está clara nos três artigos seguintes: o Pai, o Filho, o Espírito Santo. Mas também revela-nos a pessoalidade e individualidade de cada uma das pessoas. São três e ao mesmo tempo, um.
O Deus que se confessa no Credo é também imanente e transcendente. Nas palavras de Franklin, infinito e pessoal. Ele ultrapassa infinitamente em grandeza a sua criação, mas se importa e se relaciona com o homem, sua criação.
O adjetivo “todo-poderoso” sintetiza todos os demais atributos divinos. Somente um Ser todo-poderoso pode ser onisciente e onipresente. E somente um Ser todo-poderoso pode criar o que bem entender do nada, apenas com a Palavra que sai de sua boca.
“Pai”
Franklin Ferreira nos lembra que as religiões pagãs ao redor de Israel cultuavam diversas deusas. No entanto o Deus da Bíblia ao identificar seu amor por seu povo como sendo mais forte que o amor de uma mãe (Is 49.15,16), Ele se apresenta como Pai. “E nós não temos o direito de mudar esta linguagem”[4].
Conclusão
O Credo Apostólico inicia levando o crente a afirmar a sua fé em um Deus que difere de todos os deuses das outras religiões. Este Deus é um e três, em perfeita igualdade e harmonia. Um só Deus em três pessoas.
A primeira pessoa desta trindade é a pessoa do Pai, que é infinito e pessoal, por isso perfeito em amor, que sustenta e se relaciona com a sua criação.
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