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Segundo artigo do Credo: o Filho - parte A
Texto Bíblico:
Rm 10.9 (NVI) - Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo.
Jo 20.28 (NVI) - Disse-lhe Tomé: "Senhor meu e Deus meu! "
1Tm 2.5 (NVI) - Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus.
Hb 12.24 (NVI) - a Jesus, mediador de uma nova aliança, e ao sangue aspergido, que fala melhor do que o sangue de Abel.
Jesus é a pessoa central do Credo, e isto reflete a própria Bíblia. Jesus é o tem central de toda a Bíblia. “As Escrituras testificam de mim” (Jo 5.39). O pastor Franklin é taxativo: “Ninguém pode ter a pretensão de ter a Deus como Pai e ter a consolação que vem do Espírito Santo se não for por meio de Jesus Cristo. (...) Jesus Cristo é Confessado como o único Salvador. O único ponto de contato entre o Pai e a humanidade”[1].
1- Jesus é Deus
Jesus, sendo o tema central das Escrituras, é no AT a promessa e no NT o cumprimento. Se o AT tem as promessas de que um dia viria aquele que seria o Ungido, Messias no hebraico ou Cristo no Grego, o NT é o cumprimento destas promessas na pessoa de Jesus, cujo nome significa Javé é a salvação. Sim! De fato Jesus é 100% Deus!
A expressão “Filho de Deus” nos revela que se por um lado Jesus tem a mesma substância que o Pai, ele é tanto Deus quanto o Pai é. Nem mais nem menos. Porém revela também que a relação entre o Pai e o Filho é uma relação entre o Deus Pai e o Jesus encarnado. O Deus que se fez homem é filho legítimo e não por adoção, do Deus Pai todo-poderoso.
Franklin cita Alister McGraph: “No Credo, afirmar que Jesus é o ‘Filho de Deus’ equivale a dizer que Jesus é Deus. Esse conceito geralmente é chamado de ‘a encarnação’, isto é, Deus se fez homem em Jesus Cristo (Jo 1.14)”[2].
2- Jesus é Senhor
Se a rainha da Inglaterra visita o Brasil, eu posso até reverenciá-la, mas não tenho nenhuma razão para acatar suas ordens, pois ela não tem ingerência sob o meu pais. Por analogia, muitos que dizem Jesus é Senhor não se comportam como se Jesus não tivesse o senhorio sob suas vidas. Jesus é Senhor daqueles que não são mais senhores de suas próprias vidas (Rm 6.8-23).
Jesus é o cabeça da Igreja (1Co 12.27; Ef 5.23). O Credo muda do singular “eu creio” para “nosso Senhor. Jesus não é Senhor apenas de indivíduos, mas da Sua Igreja.
3- Nasceu de uma virgem
“O que significa o nascimento virginal? Este lembra que Deus nos salva sem a cooperação dos seres humanos. O nascimento virginal lembra que Deus não precisa da nossa cooperação. Deus escolhe Maria, ele a chama, e ela responde. (...) (Lc 1.38). O pequeno nenê que surgiu no ventre de Maria foi gerado pelo Espírito Santo. Sem a cooperação humana”[3].
Se por um lado o nascimento virginal de Cristo aponta para o fato de ele não possuir a natureza pecaminosa, por outro testifica sua dupla natureza: divina – Filho de Deus; e humana – Filho do Homem. Sim! De fato Jesus é 100% homem, porém absolutamente sem pecado.
4- Sob Pôncio Pilatos
O Credo testifica que Jesus padeceu e morreu porque a humanidade, representada na figura deste governante, rejeitou a Salvação de Javé. A Bíblia relata que Pilatos viu que ele era inocente (Lc 23.4) e mesmo assim não fez nada a respeito. Todos aqueles que estarão no inferno não estarão lá por que Deus é injusto. Estarão lá porque escolheram estar. Não há injustiça por parte de Deus ao lançar os infiéis no inferno.
Outra ênfase na citação de Pilatos no credo frisa “que o aspecto de que toda a história de Cristo ocorreu em nossa história. No final, também podíamos estar no lugar de Pôncio Pilatos”[4]
Conclusão
A maior porção do Credo fala sobre Jesus. E não poderia ser diferente, afinal ele é Deus, o Filho eterno de Deus. Ele se fez homem, esvaziando-se em humilhação, tomou a forma de homem para salvar todos aqueles a quem o Pai elegeu.
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