Introdução
Avivamento não é ausência de frieza ou abundância de pecado. Ambas as situações andam lado a lado na história humana. Numa mesma comunidade, pode haver espantosos sinais de avivamento e, concomitantemente, demonstrações de completo desprezo por Deus, sua palavra e sua vontade.
Nós os crentes temos o costume de olhar para nossa época como continuamente precisando de um grande avivamento. Isto porque nos parece sempre que no passado houve grandes renovações espirituais e que em nossa própria época eles são raros.
Mas, um olhar mais aguçado nos mostra que sempre houve grandes oposições e grandes despertamento. Atos 19 nos mostra isto. Após Paulo operar sinais e prodígios espetaculares, e uma grande manifestação de conversão milagrosa, com marcante abandono das práticas de magia e idolatria, demonstrado pela queima dos livros, Satanás levanta os inconversos e empedernidos para se oporem à Igreja.
A estratégia de Satanás é levar seus escravos a se oporem a tudo o que Deus deseja. São diversas as suas estratégias, mas a preferida é a idolatria.
Idolatria é tudo aquilo que amamos mais do que ao trino Deus. Seja outros deuses, seja familiares, seja necessidades ou diversão... tudo o que ocupa o lugar de Deus em nosso coração, é idolatria.
Um dos aspectos da idolatria que temos tomado conhecimento (não que nunca tenha existido antes) é a estadolatria. Para isto, vejamos o relato em Atos 19.21-41
A motivação
Dinheiro, fama, prestígio, poder. Estes são os principais motivadores que levam as pessoas a adorar “outros deuses”. No ocorrido em Atos 19, pelo fato de perderem a sua “fonte de lucros”, os que se valiam da idolatria do povo promoveram uma “revolução”.
Argumento
Baseados numa mentira, sustentam-se na mais básica e fundamental necessidade humana: Deus.
Engana-se quem diz que é ateu. Não existe ateu. Seria o mesmo que dizer que o ser humano não existe. Negar a existência de Deus é como negar a existência humana: um absurdo!
Assim, por ser impossível negar Deus, o "ateu" precisa colocar algo no lugar. Uns colocam ídolos, como fizeram os efésios, a quem coloca a ciência no lugar de Deus. Uma grande parte coloca o Estado.
O Estado como um deus
Para os que assim fazem, a Constituição substitui a Bíblia. A educação é vista como o evangelho. E os governantes são os sacerdotes.
A origem
A razão de muitos passarem a adorar o Estado até tem uma raiz justa: combater a exploração e a subjugação dos trabalhadores. Entretanto, seus idealizadores, que tem nos pensadores Marx e Engels seus principais expoentes, tiraram Jesus e colocaram o próprio Estado como a entidade merecedora de toda glória e toda honra.
O comunismo, e suas ideologias congêneres tem como premissa básica o ateísmo. Pregam não só a religião, mas essencialmente o cristianismo, como um mal a ser extirpado.
O grande problema
O grande problema do comunismo não é nem tanto a sua ideologia de se ter tudo em comum. Apesar de ter uma fraseologia bíblica, ela nem de longe representa o espírito de se ter tudo em comum, expresso em Atos 2. Aqui se diz que a primeira comunidade cristã tinha tudo em comum, pois os que tinham propriedades e bens venderam-nas e distribuíram entre todos para que ninguém tivesse falta.
Foi Barnabé que teve a iniciativa. Ele vendeu sua propriedade e entregou os dinheiro aos apóstolos para ser dividida. Nota-se nenhum dos apóstolos pediu isto. Partiu da iniciativa dele. Não foi o "estado" apostólico que aprovou uma lei obrigando as pessoas a distribuírem suas riquezas. Barnabé não foi "coagido", ou forçado pelos poderosos, ou pelos "proletariados". Ele deu porque quis. Ele deu porque amou. Ele deu porque entendeu o princípio do ensino de Jesus que melhor coisa é dar do que receber.
Outro grande problema do comunismo é a hipocrisia. Hipocrisia no sentido de que todos os poderosos que a defendem não estão dispostos a fazer como fez Barnabé, que deu de livre e espontânea vontade toda a sua fortuna para ser distribuída igualitariamente. Os políticos comunistas de hoje (e de sempre) querem distribuir igualitariamente a riqueza dos outros.
Conclusão
Não existe regime político perfeito. Não existe ideologia política que resolva o real problema humano: libertar do pecado. Só e somente só a Palavra de Deus, o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, pode dar tal coisa ao homem.
No entanto, por uma questão de essência, o comunismo consegue ser pior, pois, incompatibiliza o exercício dos princípios bíblicos. As ideologias de esquerda defendem o ateísmo. Dizem que a Bíblia entorpece o homem. Defendem a libertinagem, promiscuidade e extinção da família patriarcal como está na bíblia. Desprezam o sagrado e a vida de santidade. Por isto tudo, há um grande entrave em ser cristão e ser comunista ou esquerdista.
A despeito disto tudo, o ser humano por traz de uma ideologia é alguém amado por Deus. É uma pessoa pela qual Jesus morreu e ressuscitou. Devemos agir com elas como o próprio Senhor nos ensinou: com amor e consideração.
Devemos discordar, combater e denunciar suas ideias, mas temos o dever de amar, respeitar e, principalmente, evangelizar estas pessoas.
Figura: Leviatã, de T. Hobbes https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a1/Leviathan_by_Thomas_Hobbes.jpg
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Leviatã |
“O ingresso de Deus no mundo é o Estado; seu fundamento é a potência da razão que se realiza como vontade. Como ideia de Estado não se deve ter em mente estados particulares, instituições particulares, mas considerar a ideia por si, esse Deus real” (HEGEL, 2010, p. 29).
Avivamento não é ausência de frieza ou abundância de pecado. Ambas as situações andam lado a lado na história humana. Numa mesma comunidade, pode haver espantosos sinais de avivamento e, concomitantemente, demonstrações de completo desprezo por Deus, sua palavra e sua vontade.
Nós os crentes temos o costume de olhar para nossa época como continuamente precisando de um grande avivamento. Isto porque nos parece sempre que no passado houve grandes renovações espirituais e que em nossa própria época eles são raros.
Mas, um olhar mais aguçado nos mostra que sempre houve grandes oposições e grandes despertamento. Atos 19 nos mostra isto. Após Paulo operar sinais e prodígios espetaculares, e uma grande manifestação de conversão milagrosa, com marcante abandono das práticas de magia e idolatria, demonstrado pela queima dos livros, Satanás levanta os inconversos e empedernidos para se oporem à Igreja.
A estratégia de Satanás é levar seus escravos a se oporem a tudo o que Deus deseja. São diversas as suas estratégias, mas a preferida é a idolatria.
Idolatria é tudo aquilo que amamos mais do que ao trino Deus. Seja outros deuses, seja familiares, seja necessidades ou diversão... tudo o que ocupa o lugar de Deus em nosso coração, é idolatria.
Um dos aspectos da idolatria que temos tomado conhecimento (não que nunca tenha existido antes) é a estadolatria. Para isto, vejamos o relato em Atos 19.21-41
A motivação
Dinheiro, fama, prestígio, poder. Estes são os principais motivadores que levam as pessoas a adorar “outros deuses”. No ocorrido em Atos 19, pelo fato de perderem a sua “fonte de lucros”, os que se valiam da idolatria do povo promoveram uma “revolução”.
Argumento
Baseados numa mentira, sustentam-se na mais básica e fundamental necessidade humana: Deus.
Engana-se quem diz que é ateu. Não existe ateu. Seria o mesmo que dizer que o ser humano não existe. Negar a existência de Deus é como negar a existência humana: um absurdo!
Assim, por ser impossível negar Deus, o "ateu" precisa colocar algo no lugar. Uns colocam ídolos, como fizeram os efésios, a quem coloca a ciência no lugar de Deus. Uma grande parte coloca o Estado.
O Estado como um deus
Para os que assim fazem, a Constituição substitui a Bíblia. A educação é vista como o evangelho. E os governantes são os sacerdotes.
A origem
A razão de muitos passarem a adorar o Estado até tem uma raiz justa: combater a exploração e a subjugação dos trabalhadores. Entretanto, seus idealizadores, que tem nos pensadores Marx e Engels seus principais expoentes, tiraram Jesus e colocaram o próprio Estado como a entidade merecedora de toda glória e toda honra.
O comunismo, e suas ideologias congêneres tem como premissa básica o ateísmo. Pregam não só a religião, mas essencialmente o cristianismo, como um mal a ser extirpado.
O grande problema
O grande problema do comunismo não é nem tanto a sua ideologia de se ter tudo em comum. Apesar de ter uma fraseologia bíblica, ela nem de longe representa o espírito de se ter tudo em comum, expresso em Atos 2. Aqui se diz que a primeira comunidade cristã tinha tudo em comum, pois os que tinham propriedades e bens venderam-nas e distribuíram entre todos para que ninguém tivesse falta.
Foi Barnabé que teve a iniciativa. Ele vendeu sua propriedade e entregou os dinheiro aos apóstolos para ser dividida. Nota-se nenhum dos apóstolos pediu isto. Partiu da iniciativa dele. Não foi o "estado" apostólico que aprovou uma lei obrigando as pessoas a distribuírem suas riquezas. Barnabé não foi "coagido", ou forçado pelos poderosos, ou pelos "proletariados". Ele deu porque quis. Ele deu porque amou. Ele deu porque entendeu o princípio do ensino de Jesus que melhor coisa é dar do que receber.
Outro grande problema do comunismo é a hipocrisia. Hipocrisia no sentido de que todos os poderosos que a defendem não estão dispostos a fazer como fez Barnabé, que deu de livre e espontânea vontade toda a sua fortuna para ser distribuída igualitariamente. Os políticos comunistas de hoje (e de sempre) querem distribuir igualitariamente a riqueza dos outros.
Conclusão
Não existe regime político perfeito. Não existe ideologia política que resolva o real problema humano: libertar do pecado. Só e somente só a Palavra de Deus, o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, pode dar tal coisa ao homem.
No entanto, por uma questão de essência, o comunismo consegue ser pior, pois, incompatibiliza o exercício dos princípios bíblicos. As ideologias de esquerda defendem o ateísmo. Dizem que a Bíblia entorpece o homem. Defendem a libertinagem, promiscuidade e extinção da família patriarcal como está na bíblia. Desprezam o sagrado e a vida de santidade. Por isto tudo, há um grande entrave em ser cristão e ser comunista ou esquerdista.
A despeito disto tudo, o ser humano por traz de uma ideologia é alguém amado por Deus. É uma pessoa pela qual Jesus morreu e ressuscitou. Devemos agir com elas como o próprio Senhor nos ensinou: com amor e consideração.
Devemos discordar, combater e denunciar suas ideias, mas temos o dever de amar, respeitar e, principalmente, evangelizar estas pessoas.
Figura: Leviatã, de T. Hobbes https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a1/Leviathan_by_Thomas_Hobbes.jpg
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