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Como votar em 2018

1 Introdução

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Fig 1
 Estamos à véspera de uma das mais imprevisíveis eleições no Brasil desde a redemocratização. Institutos de pesquisas dão números diferentes e confundem quem procura dados mais acurados. Sendo assim, eu quero, muito mais que sugerir nomes, levá-lo a refletir qual a melhor escolha, considerando princípios éticos, cristãos e ideológicos.

Desde já preciso dizer que este trabalho tem viés, como já foi delimitado acima. Com todo respeito a quem tem valores contrários, meu objetivo não será neutralidade. Contudo, terei o máximo cuidado para ser respeitoso, e desde já me desculpo caso não consiga demonstrar isto.


A Revolução Francesa e o conceito de direita e esquerda

A revolução francesa teve muita influência no mundo republicano desde o século 18. E é claro que o Brasil não ficou de fora.

Na França, antes de 1789, a nobreza e o clero Católico desfrutavam de imensuráveis privilégios e poder. O “povo” era desprovido de qualquer privilégio e até mesmo muitos direitos. Por sua vez, o povo, que era formado por burgueses (ricos) e camponeses (pobres) sustentavam o Estado com pesados impostos.

O movimento Iluminista levou a sociedade a questionar este absolutismo, e nomes históricos importantíssimos deram suas contribuições: Rousseau, Voltaire, Montesquieu, D'Alembert, Diderot...
Devido a crises econômicas e políticas (fome, doenças, impostos, corrupção, privilégios, regalias), clero e nobreza se unem para manter seu status quo. O povo, diante desta chicana, se revolta, nascendo aí a Revolução Francesa, quando é publicada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. A França passa a contar com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Nasce a Assembleia Francesa, e com ela, o conceito de direita e esquerda.

 “A origem dos termos esquerda (para representar partidos que propõem mudanças sociais radicais) e direita (para representar partidos que desejam a manutenção da situação social presente) remonta à Revolução Francesa: à época, os termos definiam as posições defendidas respectivamente pelos jacobinos e pelos girondinos” (SILVA, 2015, pg. 83).

O tempo passou e, hoje, grossíssimo modo, direita define partidos que querem manter o estado de interesse dos “burgueses” e classe política e esquerda defende os direitos dos pobres e trabalhadores assalariados.

Mas, nem tudo é preto e branco. A zona cinza é muito maior do que apenas 50 tons. No Brasil, esta zona cinzenta é o Centro, que varia de centro-esquerda a centro direita. Na teoria, quem se define como Centrista procura um equilíbrio entre socialismo[1] e liberalismo[2]. Buscam bom senso e tolerância entre todos, procurando eliminar as intransigências e extremismos.

O problema é que se um centrista defende uma causa pertinente a quem é de esquerda, é taxado pelo direitista de esquerdista. E vice e versa. Por exemplo: uma pessoa que defende privatização ampla é considerada direitista. Porém esta mesma pessoa pode ser favorável ao aborto, o que é uma causa de extrema esquerda. Em que polo a colocaríamos no espectro político?

3 O Estado Brasileiro

O Brasil é uma república democrática, governada por três poderes: Legislativo (que faz as leis) e Executivo (executa as leis), ambos eleitos pelo povo. Judiciário (garante o cumprimento da lei) cujo ingresso se dá por meio de concurso público, indicação ou escolha.

O artigo 2º da Constituição da República Federativa do Brasil diz: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário” (CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 1990). Todavia, tendo em vista que o Executivo executa as leis que o Legislativo as cria, ou elabora, pode-se ter em mente o quão fundamental é prestar a atenção nos Senadores, nos Deputados (federal e estadual) e nos Vereadores (municipal). São estes homens e mulheres que elaborarão as leis que o presidente, ou o governador de estado ou o prefeito, irão cumprir.

Um prefeito não constrói uma escola se o legislativo municipal (vereadores) não aprovar a obra mediante uma lei. O governador não abre uma estrada se a câmara legislativa estadual não aprovar. O presidente não amplia o investimento na saúde se os deputados e senadores não aprovarem em lei.

Logo, prestar a atenção apenas no presidente ou no governador não terá nenhum efeito se os deputados e senadores forem “qualquer um”. O mesmo critério, tempo, dedicação, atenção e cuidado precisam ser dispensados na escolha de todos os candidatos.

4 Quais critérios devo usar para escolher os candidatos

Considerando que no Brasil os poderes Executivo e Legislativo são exercidos por pessoas eleitas pelo povo, a qualidade destes poderes passa pela escolha que cada um de nós faz. O que todos deveríamos fazer é, previamente, estabelecer critérios mínimos para a escolha dos candidatos. Após a liberação das listas de candidatos, escolher com antecedência seus preferidos baseados nos critérios
preestabelecidos e, fundamentalmente, acompanhar a vida dos eleitos, fiscalizando e cobrando não só as promessas, mas também os compromissos com os valores que você defende e que devem ser também os de seu candidato.

4.1 Critérios éticos

Quem já foi eleito, não quer perder o cargo. Por isso lhe interessa manter as coisas como estão. Ainda que no Brasil tenhamos representantes desde a extrema esquerda até a extrema direita, quando se pensa em manter seus altos salários e privilégios, eles todos estão de comum acordo.

Primeira regra: quanto melhor você conhecer o candidato, melhor escolha poderá fazer. E isso dá trabalho! No entanto, com as mídias sociais e uma enciclopédia de informações que estão ao alcance de sua mão no seu celular, basta um pouco de boa vontade.

Segunda: não escolha quem lhe promete benefícios pessoais. Primeiro porque o candidato faz isto para todo mundo e o que é bom para 01 (uma) pessoa não é para todos; o que é bom para todos, é bom para um.

Terceira: pesquise em que atos de corrupção o candidato está denunciado. Se a sua ética é do tipo “ele rouba mas faz” você é a principal vítima deste tipo de corrupto. Ou você acha que o que ele roubou não fez falta para você?

Aqui vale lembrar: gente honesta tem em todos os partidos. São raríssimos, mas existem. Infelizmente nem todos os honestos, ou minimamente honestos, são competentes, o que estreita ainda mais as opções de escolha.

4.2 Critérios ideológicos

Aqui a escolha fica mais difícil. Alguns conceitos ideológicos podem não ser incompatíveis com os critérios éticos e/ou cristãos. No entanto, discordâncias ideológicas podem levar a inimizades, inoperância, retrocesso, atrasos, etc.

Algumas ideologias podem ferir profundamente critérios cristãos, que para mim, são mais importantes. Em minha opinião, aborto é crime. Antes de ser um valor ideológico é um valor cristão, e por isso não posso admitir um candidato que se diz cristão que seja favorável ao aborto. Para este religioso o aborto não seria um valor do cristianismo, mas “apenas” uma posição, uma ideologia de “extrema direita”.

Há também que se levar em conta ideologia econômica. Talvez a mais importante, pois há quem já disse que o nervo mais sensível do ser humano é aquele que leva do coração ao bolso. Você precisa considerar se é a favor ou contra privatizações, reforma previdenciária, etc.

4.3 Critérios cristãos

Quem estuda o cristianismo desprovido de preconceitos, ainda que não seja cristão, reconhece que todos os valores morais éticos da sociedade estão presentes na doutrina cristã. Os 10 mandamentos da Bíblia judaico-cristã resumem valores transcendentais e atemporais que ninguém ousa dizer não serem notáveis.

Nem tudo que é cristão é religioso. Nem tudo que é religioso, é cristão. Muitos cristãos nominais e todo não cristão tende a confundir valores cristãos com religiosidade. Neste caso, tacham o candidato de fanático, extrema direita, fundamentalista, retrógrado, etc. Pessoas inteligentes e sinceras sabem fazer a distinção, porém foge ao objetivo deste trabalho detalhar tais diferenças.

Neste sentido, se dois candidatos a uma única e mesma vaga estão na disputa, e se eles empatam em todos os critérios, utilize como de desempate aquele que confessa e subscreve os valores cristãos.

5 Religião e política

Você já ouviu que religião e política não se mistura. Já ouviu que o Brasil é laico e religião tem que ficar fora da política. Também já ouviu a frase: “o Estado é Laico, o cidadão não”. A Constituição me garante não só o direito de ter como de exercer minha religião.

Sendo assim, uma associação que não posso deixar de fazer é que a Esquerda Marxista é, fundamentalmente, ateia. Por mais que eu até reconheça que Marx teve um papel importante com suas críticas à sociedade de sua época, entretanto suas concepções humanistas, evolucionista partem do princípio da inexistência de Deus. Desta forma, este é para mim um critério inegociável.
Novamente, sem querer fazer nenhum juízo de valor a quem é ateu, ou agnóstico, contudo, este trabalho não tem a intensão de ser desprovido de viés cristão.

6 Os partidos políticos no Brasil

O Brasil, lamentavelmente, não tem consciência muito menos fidelidade partidária. Nosso povo não está preocupado com isto. Talvez porque nunca estudou sobre. Porém, o partido político do candidato pode dizer um pouco sobre ele e, conhecendo a orientação política do partido (que também é chamada de ideologia partidária), você pode ir fazendo a peneira para a escolha de um nome.

A BBC Brasil fez um levantamento deste tema, e com base nas votações do pré-sal, reforma trabalhista, mensalidade em faculdade pública, terceirização e PEC do Teto, chegou à seguinte conclusão como mostra a figura[3] abaixo:
Gráfico mostrando a disposição dos partidos no espectro ideológico
Figura 1

De acordo com matéria do Blog O Globo, publicada em 29 de março de 2016, 48% dos partidos no Brasil se posicionam como de Centro. Como, segundo O Globo, oito não responderam e não foram classificados pela pesquisa.

Figura 2
            No entanto, conforme a Wikipedia[4], estes oito partidos são identificados como:
            PSDB – centro-esquerda e centro-direita
            REDE – centro-esquerda
            PTB – centro
            PCdoB – esquerda
            PMN – centro-esquerda
            PRTB – direita
            PR – centro-direita
            Solidariedade – centro-direita


7 Como eu vou fazer minha escolha

Fiz uma lista de critérios que acho importante. A partir destes critérios, elencarei os nomes dos candidatos que preenchem os requisitos, eliminado por sua vez os demais.
  1. Envolvimento em corrupção – não voto de jeito nenhum em candidato denunciado em qualquer tipo de corrupção. Aqui, meu critério será: culpado até que prove o contrário. Aplicativos para celular são ferramentas importantes, úteis e fáceis para se fazer esta investigação. Um deles é o Detector de Ficha Suja[5]
  2. Eficiência – avaliar o desempenho do candidato, no caso de reeleição. Exemplos de sites para pesquisa: http://meucongressonacional.com e http://www.politicos.org.br
  3. Valores Cristãos – Aqui estão critérios muito particulares e pessoais: ser cristão confesso, defender valorização da família nuclear conforme padrões bíblicos, etc.
  4. Espectro Político – trata-se aqui do posicionamento estritamente político. Para quem já tem uma definição bem clara do espectro político (esquerda, centro, direita), talvez este deva ser o primeiro ponto.
No meu caso particular, me defino com centro-direita. Por ser centrista consciente, é claro que eu não votaria de jeito nenhum em candidatos dos extremos. Por me inclinar à direita, somente não havendo absolutamente nenhuma opção nos partidos de centro e centro-direita, poderia, excepcionalmente, votar em alguém de centro esquerda.

Exemplo prático, considerando as eleições de 2018, para o estado de São Paulo:

7.1 Candidatos à Presidência:

Candidato Partido/Coligação Espectro Político[6]
Alvaro Dias PODEMOS Centro-direita
Cabo Daciolo PATRIOTAS Centro
Ciro Gomes PDT Centro Esquerda
Eymael DEMOCRACIA CRISTÃ Centro
Geraldo Alckmin PSDB Centro-esquerda, centro-direita
Guilherme Boulos PSOL Esquerda
Henrique Meirelles MDB Centro
Jair Bolsonaro PSL Centro-direita
João Amoêdo NOVO Centro-direita
João Goulart Filho PPL Centro-esquerda
Lula - Haddad PT Esquerda
Marina Silva REDE Centro-esquerda
Vera PSTU Esquerda
Tabela 1

Os eliminados seriam: Guilherme Boulos, Lula Haddad e Vera, pelos critérios 1 e 4. Considerando que há vários candidatos de centro, direita ou centro-direita, a princípio deixo de lado os de centro-esquerda. Assim a lista fica com 7 nomes: Alvaro Dias, Cabo Daciolo, Eymael, Henrique Meireles, Geraldo Alkimin, Jair Bolsonaro e João Amoedo.

Refinando um pouco mais, os candidatos de centro-direita têm a minha preferência. A justificativa é porque um centrista, teoricamente, é menos privatista do que um centro-direita, mas é menos do que um direitista. Como me identifico mais com o centro-direita, a lista tem três nomes preferenciais: Alvaro dias, Jair Bolsonaro e João Amoêdo.

Para decidir entre os três, vou considerar a pontuação que eles receberam do site políticos.org.br. Alvaro Dias tem 266 pontos; Bolsonaro 280 pontos.

A seguir, a avaliação dos valores cristãos, e neste caso, Bolsonaro tem a minha escolha por ter se posicionado contra ideologia de gênero e aborto, duas causas pétreas para mim.

Em resumo, minha lista tem a seguinte ordem: Bolsonaro, Alvaro Dias, João Amoedo. Só votarei no segundo caso haja impedimento do primeiro, e assim por diante.

7.2 Candidatos a Senador

Seguido os mesmos critérios, a tabela 2 abaixo resume as escolhas que fiz.
Candidato Partido Espectro Político Escolha[7]
Diogo da Luz NOVO Centro-direita 1ª Escolha
Mário Covas PODEMOS Centro-direita 2ª Escolha
Major Olimpio PSL Centro-direita
Marcelo Barbieri MDB Centro
Cidinha MDB Centro
Mara Gabrilli PSDB Centro-esquerda, centro-direita
Jilmar Tatto PT
Dra. Eliana Ferreira PSTU
Mancha PSTU
Eduardo Suplicy PT
Educador Daniel Cara PSOL
Tripoli PSDB
Maurren Maggi PSB
Moira Lázaro REDE
Nivaldo Orlandi PCO
Pedro Henrique de Cristo REDE
Silvia Ferraro PSOL
Antonio Neto PDT
Tabela 2

Para Deputado Federal e Estadual seguirei os mesmos critérios, todavia dará muito mais trabalho. No entanto, eu tenho a consciência de que minhas escolhas foram pautadas em critério que acredito e penso que se a maioria, ao menos, fizesse assim talvez nossos políticos seriam melhores, mostrando melhores serviços.

8 Conclusão

A democracia é, por enquanto, a melhor forma de governo de uma nação não porque seja perfeita, mas porque tem como fundamento de que todos são igualmente dignos. Por ser exercida por homens falhos, reflete as falhas destes. Infelizmente ainda não descobrimos uma maneira melhor de viver em sociedade.

Sendo assim, é dever de cada um de nós empreender esforço e dedicação para eleger com sabedoria aqueles que acreditamos serem os melhores representantes de nossos valores. E, falando como cristão, os melhores valores estão sim nos ensinos de Cristo, deixados nas Escrituras Sagradas.


Figuras
Figura 1
DIREITA OU ESQUERDA? ANÁLISE DE VOTAÇÕES INDICA POSIÇÃO DE PARTIDOS BRASILEIROS NO ESPECTRO IDEOLÓGICO. Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-41058120>. Acesso em 20 ago. 2018.

Figura 2
MAIORIA DOS PARTIDOS SE POSICIONA COMO DE CENTRO. VEJA QUEM SOBRA NO CAMPO DA DIREITA E DA ESQUERDA. Disponível em <https://blogs.oglobo.globo.com/na-base-dos-dados/post/maioria-dos-partidos-se-posiciona-como-de-centro-veja-quem-sobra-no-campo-da-direita-e-da-esquerda.html>. Acesso em 21 ago. 2018.


REFERÊNCIAS
SILVA, Josefa Alexandrina. CIÊNCIAS SOCIAIS. São Paulo. Editora Sol. 2015.

DIREITA OU ESQUERDA? ANÁLISE DE VOTAÇÕES INDICA POSIÇÃO DE
PARTIDOS BRASILEIROS NO ESPECTRO IDEOLÓGICO. Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-41058120>. Acesso em 20 ago. 2018.

LISTA DE PARTIDOS POLÍTICOS DO BRASIL <https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_partidos_pol%C3%ADticos_do_Brasil>. Acesso em 21 ago. 2018

CORRENTES DE PENSAMENTO POLÍTICO: UMA INTRODUÇÃO. Disponível em <http://www.politize.com.br/correntes-de-pensamento-politico/>. Acesso em 22 ago. 2018

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Promulgada em 05 de outubro de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ConstituicaoCompilado.htm>. Acesso em 20 ago. 2018


[1] “O socialismo é uma doutrina política e econômica que surgiu entre o fim do século XVIII e a primeira metade do século XIX, no contexto da Primeira Revolução Industrial. Baseada sobretudo no princípio de igualdade, a corrente socialista emergiu como uma forma de repensar o sistema capitalista que vigorava na época. De uma forma geral, quando falamos em socialismo frequentemente associamos o termo à corrente marxista, mas essa não é a única forma de socialismo existente”. (Politze).
[2] “É uma doutrina político-econômica que surge, em sua essência, da vontade de limitação do Estado para a consequente ascensão da liberdade individual, dos direitos individuais, da igualdade perante a lei, da proteção à propriedade privada e do livre comércio. Essa vontade era intimamente ligada às lutas da burguesia na Inglaterra do século XIII e é por isso que por muitas vezes o liberalismo foi e ainda é facilmente associado a essa classe social. Para o liberalismo, portanto, o Estado Mínimo é necessário para que se possa garantir as pautas defendidas, que são variadas, conforme indicadas acima, e serão explicadas adiante. O mercado é considerado o grande provedor e regulador da sociedade na percepção dos liberais”. (Politize).
[3] Partidos que mudaram de nome: PTN para PODEMOS; PTdoB para AVANTE; PSDC para DEMOCRACIA CRISTÃ; PSL para LIVRES; PEN para PATRIOTAS
[4] https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_partidos_pol%C3%ADticos_do_Brasil. Acesso em 21 ago. 2018
[5] Disponível em https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.detectordecorrupcao - Infelizmente este app foi desativado
[6] Conforme figura 2
[7] Para 2018, serão eleitos dois senadores.

Fig 1 - http://www.polisrecreio.com.br

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