E os que discordam, dizem o quê? Os judeus dos dias de Débora e Baraque estavam vivendo um período de declínio espiritual. Quanto mais se afastavam de Deus, mais iam se apropriando dos costumes e comportamento das nações que Deus, inicialmente, mandou exterminar.
A covardia de Baraque revela o que hoje podemos ter como feminização da masculinidade.
Contemporaneamente surgiu o termo metrossexual para definir o homem vaidoso, dado a cuidados com a aparência que anteriormente era exclusivo das mulheres.
Este novo padrão de personalidade masculina tem sido fortemente disseminado pela indústria cultural e da moda. Antigamente um homem não consumia creme para pele, variedade de roupas e sapatos... o homem não consumia beleza. A feminização do homem o tornou uma fonte de lucro.
A ideologia femista, cuja base está no marxismo xiita, inimigo da tradição judaico-cristã, tem imposto que ser um homem que não tem as características metrossexuais é ser machista. Por sua vez, o machismo é sinônimo de misógino, ditador, cruel, politicamente incorreto, tirano.
A coisa chegou a tal ponto que mesmo o homem "macho" tem vergonha de de sê-lo em público. Ele é constrangido a não expressar sua masculidade. Na verdade, ele é constrangido a sublimar sua masculidade e, aqueles que não se curvam a esta ditadura, estão sendo cada vez mais renegados a um gueto social.
Está no YouTube para quem quiser ver uma matéria do canal RT ( Russian Television), onde a entrevistada, Iben Thranholm, reclama o que eu chamo de efeito colateral da agenda femista. Ela revela que a feminização da classe política europeia gerou um espécie de homens que não sabem lidar com a violência praticada por refugiados contra seus hospedeiros. E o absurdo da matéria foi que, para protestar contra estupros sofridos por holandesas, os homens foram às ruas usando minissaias e cartazes: "abuso sexual não é um problema das mulheres". Segundo a jornalista holandesas, as mulheres da Holanda (e de toda a Europa) estão se sentido desprotegida.
Nós dias de Baraque a situação era parecida. Claro, não estou dizendo idêntica nos comportamentos, mas o pensamento era o mesmo: os homens não estavam cumprindo seu papel de líder, deixando que as mulheres fizessem isso. Em Israel, o acovardamento masculino os tornou escravos de seus opressores.
Entretanto, como já disse, observe o contexto de Baraque e Débora: declínio espiritual.
Não é de se admirar que soframos hoje as consequências de um declínio do cristianismo que se acentuou a partir do século XVIII. Fomos abandonado os valores das escrituras sagradas. E, quanto mais nos afastamos de Deus, mais cego ficamos. Deus é luz e nele não há trevas. Nas trevas não enxergamos nada. Nas trevas, se te derem uma cobra em lugar de pão você aceita e põe na boca.
O caso de Débora não deve ser usado como exemplo de empoderamento feminino e base bíblica para se validar o pastorado por mulheres. Outrossim, ele deve servir de alerta para que os homens de verdade não abandonem seu papel de líderes. Não sintam vergonha de serem machos. Devem lutar contra a ideologização que tenta impor o "é assim que Deus disse?".
É verdade que muitos homens estão abandonando o seu papel de líderes, seja no lar, na sociedade e na Igreja. É verdade que na Igreja, no trabalho missionário, muitos homens estão perdendo para as mulheres. Isto não invalida a Palavra de Deus. O fato de em uma comunidade não ter um macho para pregar o evangelho, ou no primeiro sinal de perseguição, o macho foge e deixa a mulher sozinha, isto não invalida a Palavra de Deus.
O pecador responderá por seu erro diante de Deus. Mas os poucos que restam fiéis às Escrituras devem resistir bravamente. Não podemos recuar no que diz respeito a não aceitar o erro de nos curvarmos à ideologização de pastorado feminino porque (talvez a maioria dos) homens têm acovardado e apostado da fé neste particular.
Imagem: https://artsandculture.google.com/asset/the-little-shepherdess/6AEDZE2vDSc4cA?hl=pt-BR
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