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Se eu fosse um ditador

Hitler portrait crop Se eu fosse um ditador o que eu iria fazer para dominar o mundo?

Primeiro, precisaria me cercar de apoiadores. Sim, dominar o mundo não é uma coisa que se possa fazer sozinho. Eu precisaria de pessoas tão corruptas, gananciosas e satânicas quanto eu. Quer dizer, quase. Se elas forem que nem eu, eu corro o risco de ser traído por elas.

Reconheço que precisaria também de um certo golpe de sorte. Teria de estar no lugar certo na hora certa. Porém, como disse aquele poeta, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”, analisando as circunstâncias e percebendo o momento favorável eu faria o seguinte:

Aparelharia as instituições internacionais – faria toda a intriga necessária para colocar nas posições de liderança das organizações internacionais capangas meus. Homens e mulheres comprometidos com minhas ideologias.

Criar pânico nas pessoas – o único jeito de dominar e obrigar os outros a fazer o que queremos quando elas não querem fazer o que queremos é colocar pavor em seus corações. Eu poderia usar a guerra, armas, mas isto custa caro. E tem sempre o risco de o povo conseguir armas também. 

Já sei! Doença. Isto mesmo. Eu posso criar um vírus mortal ao mesmo tempo em que crio a única possibilidade de cura. Taco o pavor e depois ofereço a solução. Iriam comer na minha mão!

Vou precisar corromper alguns cientistas, mas isso não é problema. Eles amam mais o dinheiro do que a própria vida. Conheço meia dúzia deles que matariam a própria mãe ou a filha para alcançar seus objetivos. Até na Bíblia, um tal rei Manasses queimou o próprio filho em sacrifício a um demônio para ter o poder.

Criar dependência econômica – fazer alguma coisa para quebrar a economia mundial, não sem antes me preparar para ter todo o estoque do mundo. Até mesmo unir a doença com a dependência econômica. Se eu, sabendo os sintomas que a doença que vou espalhar, posso me preparar para ter estoque mundial dos insumos que proverão a cura. Assim, todos vão comprar comigo. É a perfeita não da fome com a vontade de comer.

Destruindo a economia dos outros países, eu os dominarei. Qualquer pessoa faz qualquer coisa para ter um prato de comida. Se eu tirar os empregos delas, elas ficarão em casa. Eu dou uma ajudinha mínima para que elas compram comida e roupa (não muita, apenas o suficiente para sobreviver) elas ainda me ficarão agradecidas.

Criar dependência material – preciso também me precaver de monopolizar a produção mundial. Se tudo o que as pessoas consumirem for meu, eu posso usar isto como dominação. “Não vendo para você se você não aceitar as minhas regras”. Simples!

Eliminar os inimigos – seria muita ingenuidade minha achar que alguns não me desafiarão. Para isso preciso eliminá-lo. Junto com eles, eliminar o peso morto. Neste caso, os idosos. Idoso e gente obtusa. Eles sempre se lembram de como era no passado. Além disso, não produzem, não podem trabalhar. Por isso vou pedir aos cientistas que criem um vírus que mate principalmente os idosos.

Eliminar também os conservadores e religiosos ortodoxos. O povinho para dar trabalho! Para isto, precisarei das grandes empresas de mídia, para espalharem notícias falsas e para dizer que tudo o que eles falam é mentira.

Terei de convencer os jovens e para isto, nada melhor que dominar a educação e a cultura. Aqui não terei muita dificuldade, já que outros no passado cuidaram disso para mim.

Destruir valores cristãos – esse é o último e pior entrave. A Igreja é a única instituição realmente universal. Ainda bem que eles têm seus próprios problemas internos, especialmente as divisões doutrinárias. Ah, mas como é fácil infiltrar minha ideologia no meio deles. Eles são muito inocentes. Acreditam em toda mentirinha que eu conto. Uma minoria é terrível. Eles não se deixam convencer. Neste caso, vai ser na bala mesmo. Porém, o paredão terá de ser o último recurso. Sangue de mártir é semente para eles. Preciso ter cuidado.

Bem, acho que está bom! O plano parece perfeito. Bora lá começar a pôr em prática!


Bundesarchiv, Bild 183-H1216-0500-002 / CC-BY-SA, CC BY-SA 3.0 DE, via Wikimedia Commons


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