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A ira de Deus - Rm 1.18

 

Pois a ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens, que impedem a verdade pela sua injustiça. (Romanos 1.18)

A ira de Deus á a manifestação de castigo, de justa punição pelo pecado. Logo, para que haja justiça perfeita, é necessário que o pecado seja punido. Todavia, a ira de Deus é justa e boa.

O que é ira?

A palavra original para ira, que aparece, somente em Romanos, 13 vezes, pode significar algo como uma intensa agitação da alma, uma emoção violenta, manifestação de indignação. É também a ação de aplicação de punição ou disciplina imposta pelos magistrados.

Assim, o contexto e, principalmente o caráter de quem está manifestando a ira é que poderá indicar se a ira é boa ou ruim, ou seja, se ela tem um propósito de correção e justiça ou se de vingança, violência e maldade.

O que é a ira de Deus?

A ira de Deus é a manifestação de justa punição pelo pecado. Neste sentido, é a punição imposta pelo Grande Magistrado, o Senhor Jesus, que estabeleceu a perfeita legislação especialmente sintetizada no decálogo.

Por que a ira de Deus é boa e justa?

Está perfeitamente claro para todos que uma ação criminosa quando não punida, é injustiça. Assim, para ser perfeitamente justo, Deus precisa punir o pecador. Esta é a primeira razão pela qual a ira de Deus é boa.

Em segundo lugar, Deus não pune além do que é devidamente merecido. Muito pelo contrário, ele sempre age com misericórdia, paciência, longanimidade. Deus sempre deu e dá tempo para o pecador se arrepender e abandonar o pecado. (Vá e não peques mais).

Terceiramente, o Senhor Deus proveu um meio de remissão, ao aceitar que Jesus pagasse a pena no nosso lugar, provendo assim uma substituição amorosa e graciosa para nos livrar da condenação perpétua.

Uma quarta razão é porque o caráter de Deus é perfeitamente puro e bom. A sua natureza é santa e amorosa. Ele nunca agiu nem agirá com violência ou vingança rancorosa.

Como se manifesta a ira de Deus?

No passado e no presente, a ira de Deus se manifesta em suas ações punitivas diretas ou no ato de abandonar os pecadores nas consequências de seus próprios atos depravados e dolorosos.

Vemos Deus aplicando juízo contra pessoas como em Levítico 16 ou em Atos 5. Porém, uma outra forma é a que descreve Romanos 1.18-32. Deus nada faz para conter todos os atos ali descritos, mas abandona as pessoas à própria sorte para que elas se afundem cada vez mais nas suas perversões.

Exagerar o erro para punir – a história do pão

Quando eu era adolescente, sempre que ia comprar pães, tirava um peço e comia. Isso irritava profundamente minha mãe. Um dia, para me punir, ela me obrigou a comer seis pães de uma vez, para me fazer ficar enfatuado.

Deus age de semelhante modo ao deixar que Satanás aja livremente induzindo as pessoas a cometerem toda sorte te torpezas.

Abandonar as pessoas no crack

Muitos dependentes químicos procuram ajuda apenas para “dar um tempo”, ou fugir do traficante que quer matá-los para receber o dinheiro da droga. Após o refresco, voltam para o mundo do vício. Para quem já trabalhou com estas pessoas, um dia a paciência acaba e para estes inconversos, já não existem mais sensibilidade e se abandona qualquer ajuda a eles.

Como escapar das punições da ira de Deus?

A primeira coisa a se fazer é reconhecer que é pecador e incapaz de salvar-se a si mesmo. Usando exemplo de dependentes químicos, enquanto a pessoa não reconhece que é viciado, ela não procura nem aceita ajuda.

O segundo passo é aceitar que Jesus é o único caminho para escapar da ira de Deus. Refugiar-se nele é a certeza do escape. Este refúgio se manifesta na confiança e confissão. Confiar é exercer fé exclusiva e confessar é expressar essa atitude em palavras e atos.

Jesus levou sobre si todo o peso da ira de Deus para que aqueles que o reconhecerem (a Jesus) como o seu Senhor e Salvador, sejam absolvidos de forma graciosa e misericordiosa. Para isto, basta orar e confessar: “Jesus, eu compreendo que sou pecador e mereço sobre mim todo o peso da justa punição de Deus. Compreendo que o Senhor levou sobre si os meus pecados. Sendo assim, eu o convido para reinar em meu coração, em minha vida. Santifica-me e perdoa-me de todos os meus pecados. Eu o recebo como meu Senhor e Salvador”.


Img: Saint Paul, Rembrandt van Rijn (and Workshop?), c. 1657, in  encurtador.com.br/cCFT2

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