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Segundo Domingo do advento - Por que Jesus precisou encarnar?

Por que Jesus precisou se fazer carne e habitar entre nós? Por que sendo Deus, se fez homem? Nestas reflexões do advento de Cristo, hoje quero refletir sobre a necessidade de Jesus nascer. Ele poderia simplesmente aniquilar a humanidade e começar tudo do zero. Por que não fez assim?

Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do Império para recensear-se. Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. José também saiu da Galileia, da cidade de Nazaré, e foi para a Judeia, até a cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, chegou o tempo de ela ter a criança. Então Maria deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou o menino e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam os seus rebanhos durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: — Não tenham medo! Estou aqui para lhes trazer boa-nova de grande alegria, que será para todo o povo: é que hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor (Lucas 2.1-11).

1- Deus quis

A primeira resposta é: a soberania divina. “O nosso Deus está no céu e faz tudo como lhe agrada” (Sl 115.3). Nossa atitude enquanto criaturas de Deus é reverenciá-lo como Deus perfeito que ele é.

2- Neutralizar as consequências da queda.

Quando pecou, Adão perdeu a comunhão com Deus, distorceu a imagem e a semelhança com o Criador, abriu as portas para a entrada do sofrimento e da morte. Entregou a autoridade na Terra a Satanás e tornou-se seu escravo.

Em um ato de injustiça Adão trouxe todos estes males. Em um só ato de Justiça, Jesus trouxe “a graça para a justificação que dá vida” (Rm 5.18).

3- Elevar homens à condição de Filho de Deus

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome, (Jo 1.12).

4- Destruir o diabo e a morte

Nosso pior inimigo não é o Diabo, mas a morte. Temos três aspectos da morte na Bíblia: a morte física, a morte espiritual e a morte eterna. Deus disse a Adão que se ele desobedecesse, morreria (Gn 2.17). Quando Adão pecou imediatamente ele morreu espiritualmente: perdeu a intimidade com o Criador. Criou-se o abismo de separação. Mais tarde ele experimentou a morte física, que abre o portal para o reino da morte eterna, de onde ninguém pode mais sair: o inferno.

“Estive morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre e tenho as chaves da morte e do inferno (Ap 1.18).

5- Para ser o perfeito sumo sacerdote e aplacar a ira de Deus – propiciação

“Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus e fazer propiciação pelos pecados do povo” (Hb 2.17).

Ao pecar, a humanidade provocou a ira de Deus, que sendo perfeitamente justo, não pode deixar a transgressão impune. Jesus absorveu toda a punição em sua carne para salvar os que creem.

6- Para que se cumpra a justiça

“Mas Jesus respondeu: — Deixe por enquanto, porque assim nos convém cumprir toda a justiça” (Mt 3.15).

Deus é perfeitamente justo. Ele não pode agir dando um jeitinho nem abrir concessões. O único meio justo e legal de aplacar a ira de Deus era um homem perfeitamente justo quitar a dívida com Deus. Como não havia um único sequer, Jesus se voluntariou para ser tornar homem, habitar entre nós, sofrer todas as nossas tentações, morrer em nosso lugar e nos dar a vida eterna.

Conclusão

Hebreus 2.18 conclui dizendo que Jesus sofreu todas as nossas tentações. Aqui o autor fala das punições, das aflições, que nós merecemos. Jesus é nosso eterno sumo sacerdote, nosso eterno propiciatório, eterno intercessor.


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