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Dia 117 - A intensificação da perseguição: o assassinato de Tiago


Por aquele tempo, o rei Herodes mandou prender alguns da igreja para os maltratar. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João. Vendo que isto agradava aos judeus, prosseguiu, mandando prender também Pedro. E eram os dias dos pães sem fermento.

Depois de prendê-lo, lançou-o na prisão, entregando-o a quatro escoltas de quatro soldados cada uma, para o guardarem. A intenção de Herodes era apresentá-lo ao povo depois da Páscoa. E assim Pedro estava guardado na prisão; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele.

Na noite anterior ao dia em que Herodes ia apresentá-lo ao povo, Pedro dormia entre dois soldados, preso com duas correntes. Sentinelas, junto à porta, guardavam a prisão. Eis, porém, que sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz iluminou a prisão. O anjo tocou no lado de Pedro e o despertou, dizendo: 

— Levante-se depressa! 

Então as correntes caíram das mãos dele.

E o anjo continuou: 

— Coloque o cinto e calce as sandálias. 

E ele assim o fez. O anjo lhe disse mais: 

— Ponha a capa e siga-me.

Então, saindo, Pedro o seguia, não sabendo que era real o que estava sendo feito pelo anjo; ele pensava que era uma visão. Depois de terem passado a primeira e a segunda sentinela, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade, o qual se abriu automaticamente; e, saindo, enveredaram por uma rua, e logo adiante o anjo se afastou dele.

Então Pedro, caindo em si, disse: 

— Agora sei que, de fato, o Senhor enviou o seu anjo e me livrou da mão de Herodes e de toda a expectativa do povo judeu.

Ao se dar conta disso, Pedro resolveu ir à casa de Maria, mãe de João, também chamado Marcos, onde muitas pessoas estavam congregadas e oravam. Quando ele bateu à porta da frente, uma empregada, chamada Rode, foi ver quem era.

Reconhecendo a voz de Pedro, ficou tão alegre que nem o fez entrar, mas voltou correndo para anunciar que Pedro estava à porta. Então os outros disseram: 

— Você ficou louca! 

Ela, porém, persistia em afirmar que era verdade. Então disseram: 

— É o anjo dele.

Enquanto isso, Pedro continuava batendo. Quando abriram a porta, viram-no e ficaram admirados. Ele, porém, fazendo-lhes sinal com a mão para que se calassem, contou-lhes como o Senhor o tinha tirado da prisão. E acrescentou: 

— Anunciem isto a Tiago e aos irmãos. E, saindo, foi para outro lugar.

Quando amanheceu, houve grande alvoroço entre os soldados sobre o que teria acontecido com Pedro. Herodes, tendo-o procurado e não o achando, submetendo as sentinelas a interrogatório, ordenou que se aplicasse a pena de morte. E, descendo da Judeia para Cesareia, Herodes passou ali algum tempo.

Havia uma séria divergência entre Herodes e os moradores de Tiro e de Sidom. Estes, porém, de comum acordo, se apresentaram a ele e, depois de obter o apoio de Blasto, que era assessor do rei, pediram paz, porque a terra deles recebia alimentos do país do rei.

Em dia designado, Herodes, vestido de traje real, assentado no trono, dirigiu-lhes a palavra. E o povo gritava: 

— É voz de um deus, e não de um homem!

No mesmo instante, um anjo do Senhor feriu Herodes, por ele não haver dado glória a Deus; e, comido de vermes, morreu.

Entretanto, a palavra de Deus crescia e se multiplicava.

Barnabé e Saulo, cumprida a sua missão, voltaram de Jerusalém, trazendo consigo João, também chamado Marcos.

      Atos 12.1-25

 


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Imagem: Aparição do Anjo a São Pedro na prisão, da autoria de Francisco Vieira Portuense. Colecção particular. Vieira Portuense, Public domain, via Wikimedia Commons

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