O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu vozes fortes, dizendo:
"O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre."
E os vinte e quatro anciãos que estavam sentados no seu trono, diante de Deus, prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus, dizendo:
"Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar. Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra."
Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da sua aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e forte chuva de granizo.
Viu-se grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. A mulher estava grávida e gritava com dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz.
Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e, nas cabeças, sete diademas. A sua cauda arrastou a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra. E o dragão se deteve diante da mulher que estava para dar à luz, a fim de devorar o filho dela quando nascesse.
Ela deu à luz um filho homem, que há de governar todas as nações com cetro de ferro. E o filho da mulher foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono.
A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde Deus lhe havia preparado um lugar, para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias.
Então estourou a guerra no céu. Miguel e os seus anjos lutaram contra o dragão. Também o dragão e os seus anjos lutaram, mas não conseguiram sair vitoriosos e não havia mais lugar para eles no céu.
E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo. Ele foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos. Então ouvi uma voz forte no céu, proclamando:
"Agora veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite diante do nosso Deus. Eles o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo diante da morte, não amaram a própria vida. Por isso, alegrem-se, ó céus, e vocês que neles habitam. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vocês, cheio de fúria, sabendo que pouco tempo lhe resta."
Quando o dragão viu que tinha sido atirado para a terra, perseguiu a mulher que tinha dado à luz o filho homem. Mas foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse para o deserto, para o seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora do alcance da serpente.
Então, a serpente lançou da boca água como um rio atrás da mulher, a fim de fazer com que ela fosse arrastada pelas águas. A terra, porém, socorreu a mulher: abriu a sua boca e engoliu o rio que o dragão tinha lançado de sua boca.
O dragão ficou irado com a mulher e foi travar guerra com o restante da descendência dela, ou seja, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus. E o dragão se pôs em pé sobre a areia do mar.
Apocalipse 11.15 a 12.18.

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